Uma nova entrevista sobre "Skylight" (saiba mais clicando aqui) foi divulgada no site Varsity. Elenco e direção responderam perguntas sobre o novo projeto teatral. Confira abaixo a tradução feita pela nossa equipe.
"Na verdade, eu não fico tão nervosa assim quando entro em palco – é só a expectativa antecipada, e não há nada que se possa fazer sobre isso", diz Georgie.
Abrindo a temporada de primavera do estúdio Corpus Playroom está Skylight do David Hare, uma peça que acompanha a história de dois ex-amantes que são reunidos depois de anos separados. O par enfrenta seus passados compartilhados enquanto espera para ver se eles podem redescobrir o amor que uma vez tiveram. Emma Ansell encontrou o elenco para perguntá-los sobre suas experiências na peça:
O que levou vocês a Skylight?
Amelia Oakley (Diretora): Eu a assisti no The National com Carey Mulligan e eu absolutamente adorei. Pelo primeiro ano de Cambridge, eu não estava realmente pensando em peças nas quais pudesse me aplicar, e então percebi – eu havia visto a peça perfeita para ser encenada no Corpus. Ela se encaixa perfeitamente no lugar; é bem muda e meio que claustrofóbica e isolada. Eu prefiro trabalhar com peças mais curtas em que você possa de fatofocar nos atores.
Georgie Henley: Na verdade, eu a vi com a mesma produção quando a peça foi transferida para New York, e eu estava muito cansada pela diferença de fuso horário, então acabei dormindo durante a peça! E aí eu estava lendo os extratos do teste e ficava “Meu Deus, isso é realmente bom, quando isso aconteceu? Eu não vi isso!”
Tom Taplin: Existem muitas peças de David Hare no momento, e dois amigos me recomendaram ele. Há algo tão gratificante em conseguir fazer uma atuação apenas realmente naturalista. Essa peça oferece um desafio por ser tão baseada nos personagens e só há três de nós.
[...]
David Hare é conhecido pela sua bela escrita. Sem entregar muito da história, vocês podem me dizer suas falas favoritas da peça?
Georgie: “Você foi a pessoa por quem eu me apaixonei, e, enquanto isso acontecia, você chegou com uma esposa”.
Will: Uma fala que eu realmente gosto, que não é nada poética mas na verdade fala muito sobre meu personagem, é quando eu estou apenas olhando por cima do ombro de Kira enquanto ela cozinha o jantar e eu digo “Você está colocando a pimenta primeiro?”.
Tom: Há algo que David Hare captura em seu discurso naturalista. “Uma vez mortos, eu descubro que continuam mudando”; você acha que teve acesso a eles e aí você diz “Oh, entendi, então é assim que ela era...”. As pessoas não saem por aí fazendo grandes discursos, elas tropeçam quando tentam se expressar, e eu acho que ele captura isso.
Vocês têm alguma técnica para combater o nervosismo na noite de abertura?
Amelia: Você só tem que acreditar que todo mundo irá fazer seus trabalhos corretamente.
Will: Acho que é só sobre usar esse nervosismo para te dar a energia para entrar em palco e se divertir nele – e se divertir é a chave. Estar presente na sala e sempre se perguntar “O que estou fazendo agora? O que está acontecendo agora?”não soa muito como a melhor técnica para combater nervosismo, mas o negócio está em usá-lo e dá-lo boas-vindas.
Georgie: Na verdade, eu não fico tão nervosa assim quando entro em palco – é só a expectativa antecipada, e não há nada que se possa fazer sobre isso. É como quando você vai fazer uma prova e você fica tão nervoso, você senta, vê a questão e pode pensar “Não vou conseguir passar nessa prova de jeito nenhum” ou “Okay, eu consigo lidar com isso”. Quando você entra, é bem melhor do que parece.
Tom: Eu tenho tendência a pensar que o nervosismo é geralmente algo positivo. Se eu fizer um espetáculo e não estiver nervoso antes, acho que isso me atrapalha um pouco. O nervosismo pode sempre aumentar a emoção e ele pode ser canalisado.
A entrevista foi adicionada à página Entrevistas Traduzidas, onde você encontra outras entrevistas da Georgie traduzidas pela nossa equipe!
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